Com o passar dos anos, a premissa foi se tornando ainda mais verdadeira. Os campeonatos considerados Majors no CS:GO passaram a ser especiais de diversas formas. Suas premiações foram crescendo, os adesivos de equipes e jogadores se popularizavam, e cada vez mais, atletas e fãs do jogo aguardavam ansiosamente por estes campeonatos, os quais passaram a acontecer entre duas e três vezes a cada ano.
No entanto, no meio deste auge vivido pelos Majors, "repentinamente" tudo mudou. Uma série de equívocos por parte das organizadoras e da própria Valve, praticamente inerte perante a todos acontecidos, se tornou um bola de neve que não para de crescer e ferir todo aquele prestígio conquistado por estes tipos de competições.
No primeiro Major de 2017, com a ELeague como organizadora, vimos um grande acerto quanto a transmissão. Neste quesito, a própria ELeague costuma ser praticamente impecável, até pela experiência, mas o presencial deixou bastante a desejar. No League of Legends por exemplo, vemos as finais de torneios nacionais e mundiais, que são um acontecimento no competitivo do jogo, acontecerem em estádios de Copa do Mundo, lotados de adeptos. Logo, parece impraticável que, o evento que era para ser o maior do ano, aconteça em um teatro com lotação de apenas 4.665 pessoas (segundo o Wikipedia). Na época, até mesmo alguns players comentaram que algo assim não era o ideal para um Major.
Após a ELeague 2017, disputada em Janeiro, chegou o PGL Major Krakow 2017, em julho, na TAURON Arena Krakow. Um lugar mais interessante do que o último, mas um evento recheado de atrasos e problemas técnicos. Alguns até amadores. Além da constante queda da internet, um dos mais graves que vimos eram computadores que não conseguiam rodar o jogo com perfeição, como os profissionais estão acostumados. Um erro inaceitável para qualquer campeonato de respeito, o que dirá um Major. Se já não bastasse isso, ainda nos deparamos com o tal "pulo do BIG". Uma espécie de bug no jogo, em que a equipe alemã BIG se aproveitava constantemente para levar vantagem sobre seus adversários. Na prática, eles pulavam atrás de estruturas de uma forma em que eles poderiam ver seus inimigos, pegar informações importantes e, ao mesmo tempo, os adversários não poderiam vê-los. O bug existir é de menos. O que impressionou foi a organizadora e a dona do jogo não se manifestarem contrariamente a isso imediatamente.